Contabilidade, Finanças e Controladoria para não perder o foco

Contabilidade, Finanças e Controladoria para não perder o foco
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Em um mundo de dados e informações é muito fácil perder o foco. No âmbito empresarial, a contabilidade, as finanças e a controladoria são vitais para evitar a perda de foco e garantir que a “jornada empresarial” seja permanentemente saudável e promissora.

A controladoria pode ser caracterizada como ramo do conhecimento e também como órgão ou área da organização. Enquanto ramo do conhecimento, o professor Marcio Luiz Borneie a caracteriza como “um conjunto de conhecimentos que se constituem em bases teóricas e conceituais de ordens operacional, econômica, financeira e patrimonial, relativas ao controle do processo de gestão organizacional”.

Já enquanto órgão da organização, Borinelli a traduz como “o órgão do sistema formal da organização responsável pelo controle do processo de gestão e pela geração e fornecimento de informações de ordens operacional, econômica, financeira e patrimonial”.

Há quem diga que a controladoria é um avanço da contabilidade, pois ela tem como objetivo:

  1. avaliar e controlar o desempenho das diversas áreas de organização;
  2. fornecer suporte informacional em todas as etapas do processo de gestão com a finalidade de manter os gestores informados sobre os eventos ocorridos, o desempenho atual e a trajetória futura da organização.

Assim, cada vez mais, vemos a controladoria participar no processo de formulação das estratégias organizacionais.

Não há dúvida que boas práticas de controladoria são vitais para que os gestores possam performar , entregando resultados positivos para a Organização.

Mas quais são as melhores práticas e como implementá-las? Qual a “fórmula da pólvora” da Gestão Eficaz?

Preliminarmente encontraremos os primeiros ingredientes no entendimento do contexto da organização, e as contingências com as quais ela se depara. Os “cientistas” atuais da Contabilidade têm voltado a atenção para a abordagem contingencial em virtude da sua importância no processo de tomada de decisão, ou seja, o foco está na perspectiva da teoria da contingência.

A teoria da contingência se baseia na premissa segundo a qual as organizações procuram se ajustar de acordo com os diversos fatores que podem impactar no seu contexto organizacional. Há também que se observar o nível de maturidade de todo o ambiente empresarial: seu capital humano, processos e regras de negócio.

Daí, conscientes que as práticas de controladoria impactarão em todo processo de gestão, tais como planejamento, controle, comunicação e tomada de decisões, caminhando para uma verdadeira criação de valor para o negócio da empresa, teremos à disposição um amplo cardápio de práticas como:

  1. Análises CVL ( Custo-Volume-Lucro ), Cadeia de Valor, Terceirização, Valor Presente (VPL)
  2. Avaliação de Desempenho
  3. Balanced Scorecard (BSC)
  4. Controle Interno na Proteção de Ativos
  5. Gestão Baseada em Valor (VBM)
  6. Indicadores-chave de Performance (KPI)
  7. Planejamento Tributário
  8. Preço de Transferência
  9. Sistema de Gestão Econômica (GECON)
  10. Teoria das Restrições (TOC)
  11. Valor Econômico Adicionado (EVA)
  12. Métodos de Sistemas de Custeio ( ABC; absorção; direto; e variável )
  13. Orçamento ( de capital e operacional )

Todas essas práticas, para serem implementadas, precisarão de um Software de Gestão integrado. Ele será o instrumento de viabilização e de sustentação de qualquer metodologia, seja ela aplicada com maior ou menor maturidade. Assim, alcançaremos uma gestão eficaz, com uma Controladoria eficaz: baseada nas práticas adequadas, bem calibradas e bem implementadas.

Luiz

Luiz Cunha é Diretor Comercial da Teklamatik.

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Sobre o autor