Veja 3 dicas para economizar dinheiro na sua empresa em 2013
Segundo Fernando Macedo, especialista em redução de gastos da consultoria ERA (Expense Reduction Analysts), existem alguns indícios que podem levar os empresários a descobrir situações que estão comprometendo o caixa.
“Já atendemos clientes que queriam reduzir gastos, mas nem imaginavam que havia problemas de fraudes dos próprios colaboradores ou desperdícios significativos”, afirma Macedo.
Para que você possa se preparar melhor, de olho nos gastos desnecessários e, muitas vezes, de condutas duvidosas, confira as dicas que ajudam a visualizar melhor a situação do seu negócio.
INFORMAÇÃO DUVIDOSA
Cuidado com relatórios que contêm informações truncadas, camufladas ou falta de informações.
É comum funcionários entregarem à empresa dados periódicos que justificam os gastos da sua área. O alerta deve soar quando o empresário notar que as contas prestadas contém dados extremamente resumidos e mal explicados ou informações repetidas, com regras e padrões de longa data, que nunca mudam.
“A melhor forma de atacar o problema é alterar a rotina e criar novos critérios de validação de informações. Além disso, valorize os detalhamentos dos dados”, explica Macedo.
CAIXINHA
Fique atento à “caixinha” da empresa, dinheiro extra para eventualidades ou emergências, que quase nunca são justificadas.
Segundo o especialista, o uso dos recursos da empresa dessa forma pode ser muito arriscado, pois pode disfarçar eventuais roubos ou tentativa de encobrir falhas anteriores.
“Acabe com a caixinha. Tudo deve ter sua correta alocação de recursos e a autorização para exceções deve ser centralizado em uma pessoa.”
GASTOS URGENTES
Fique de olho nos gastos “urgentes” ou “excepcionais”. Eles podem esconder incompetência.
Normalmente, os gastos deveriam ser planejados e aprovados previamente. O que surge como urgente ou excepcional ocorre, por exemplo, por displicência de funcionários e deficiência nos processos de compras/contratação de serviços.
“Comece a analisar todas as exceções e urgências e revise políticas internas visando criar padrões para eliminar essas situações.”
Fonte: Folha de São Paulo – SP